sábado, 5 de novembro de 2011

A primeira vez que dei a bunda

EU SOU ÉRIKA. Minha amiga Marinês me contou, na noite em que dormi com ela, que minha virgindade anal tinha se acabado logo após meu aniversário de onze anos, como é comum na região Norte. E que antes, muito antes, eu já gostava de chupar pica. Não me lembro. As recordações de Érika anteriores a março de 2007 perderam-se num acidente seguido de um longo coma.
Minhas recordações atuais vêm, pois, a partir dessa data.
Durante o ano de 2007, eu me dediquei a seduzir minhas colegas de escola. Chupei muitas bocetas. Bocetinhas, bocetonas; bocetas lindas, outras nem tanto. Adoro boceta; adoro mulher.
No ano seguinte, eu já tinha doze anos, mas continuava a mesma. Não crescia, não me desenvolvia. Mas progredia em safadeza.
Foi então que entrou no Messenger um coroa que se apelidava Quarentão. Marinês me falara dele. Contara que eu tinha dado feito sexo anal com ele. Ele confirmou a história, após saber de minha perda de memória.
Foi então que decidi reviver o passado.
Combinamos de nos encontrar em frente à escola. Ele parou o carro, eu entrei pela porta de trás.
— Você não cresce, menina! — exclamou.
— Você quer que eu cresça?
— Não.
Muito tenso, como se tivesse sob sua responsabilidade o transporte de uma carga de nitroglicerina, ele dirigia devagar e com os olhos fixos no caminho. Não era nitroglicerina; era adrenalina.
— Aonde vamos? — perguntei.
— Lá em casa.
Ele entrou na garagem de um edifício de três andares, descemos e fomos a passos rápidos para o seu apartamento. Somente então ele pareceu relaxar. Dizendo que eu estava mais bonita do que antes, ele levantou minha saia para ver a calcinha branca de renda que eu tinha vestido para a ocasião.
— Já deu essa bocetinha? — perguntou apalpando meu sexo.
— Não dei nem pretendo dar — respondi.
Eu não estava nervosa. Nem tensa. Nem preocupada. Estava, sim, ansiosa, e foi com certo alívio que me deixei conduzir por suas mãos. No quarto iluminado por uma lâmpada fluorescente, ele fez carinho em meu rosto e cabelos e me pediu que o esperasse vestida apenas com a blusa enquanto ele tomava banho. Concluí que o uniforme escolar o excitava. Quando ele voltou, vestido apenas de calção, e com os pelos do peito úmidos, encontrou-me deitada e vestida como ele pedira.
— Que coisinha linda! — disse ele. — Ainda não nasceu nenhum pelinho.
Fiquei imaginando a alegria que eu estava proporcionando àquele coroa dominado por um vício difícil de satisfazer. Quantas meninas de minha idade, em plena consciência, teriam concordado em estar ali com ele naquele momento? Raras. Mas eu era uma raridade, se não a única.
— Agora vou chupar a xoxotinha — disse ele.
Ele colocou um travesseiro debaixo de minha bunda, para me expor mais, se deitou entre minhas pernas, esticou a língua e eu morri de inveja. Quisera eu ter uma assim. Comprida e larga, sua língua abrangeu toda minha bocetinha na primeira lambida.
— Que delícia… — disse ele.
E pôs-se em ação. Grunhindo de satisfação enquanto me saboreava, o Quarentão me arrancava gemidos irreprimíveis que acompanhavam cada subida de sua prodigiosa língua. De vez em quando ele parava, contemplava o tesouro que tinha diante dos olhos, depois retornava. Era delicioso quando, puxando bem de baixo, a ponta da sua língua roçava meu ânus antes de subir acariciando, ao mesmo tempo, os grandes e os pequenos lábios. Ele não se detinha em nenhum ponto em especial.
— Está gostoso? — perguntou.
— Muito.
— Agora vira a bundinha.
Dizem que brasileiro gosta de bunda, preferência nacional. Num ponto é verdade. Todos olham e admiram as nádegas de uma mulher que passa rebolando ou que toma sol na praia. Mas, quando têm uma à disposição, o único pensamento que lhes ocorre é meter. Não sabem dar-lhe a atenção devida.
Como fez o Quarentão.
Dizendo que minha bunda havia crescido, ele usou as mãos. Ora com firmeza, ora delicadamente, ele acariciou meu traseiro em todas as direções, apalpou, beliscou levemente. E deslizou os dedos pelo rego, para baixo e para cima, enquanto, quase maquinalmente, eu ia abrindo mais as pernas. Quando seu dedo pressionou suavemente a entrada do meu orifício, eu empinei mais a bunda.
Então veio a melhor parte.
Segurando aqui, ajeitando ali, suas mãos me colocaram na clássica posição de quatro, que, ao mesmo tempo em que oferece uma visão parcial da vulva, deixa o ânus completamente vulnerável.
— Eu estava com saudade desse cuzinho — disse ele.
Fazendo círculos com o dedo ao redor de meu furinho, o Quarentão foi me deixando mais à vontade. Quando, porém, seu dedo pressionou, na intenção de se introduzir, meu cuzinho se contraiu, num movimento reflexo de defesa. Mas defesa contra quê?
— Relaxa…
Descansando a cabeça sobre os braços cruzados, senti a primeira linguada. E meu cuzinho se contraiu de novo. Veio outra. E outra. E eu, tensa. Então, o Quarentão se dedicou a passar a ponta da língua pela bordas de meu ânus, despertando-me para as sensações que eu já conhecia. Relaxei.
— Está gostoso? — perguntou ele de novo.
— Huhum…
Voluptuoso. Creio ser esse o adjetivo que melhor exprime o estágio que alcancei naquele dia. Incansável, para aproveitar ao máximo a oportunidade de satisfazer sua preferência, o Quarentão me lambeu o ânus com longas linguadas que, de vez em quando, abrangiam a parte inferior da xoxota. Era bom demais.
— Eu gosto muito disto — disse ele tomando fôlego.
Ele abriu mais minhas nádegas e se concentrou em meu cuzinho. Ora ele lambia, ora esticava a língua na tentativa de introduzi-la. O estado de lascívia em que eu me encontrava deixava meu ânus receptivo, como já ocorrera em outras ocasiões.
Então ele parou.
— Vamos comemorar o reencontro — disse ele.
Ele saiu do quarto e voltou pouco depois com duas taças de espumante. Sentando-me na beira da cama, eu degustei a borbulhante bebida, que titilou na garganta ao mesmo tempo que eu sentia no ânus, lá dentro, aquela tipo de coceirinha que dá vontade de enfiar o dedo.
— Eu não me esqueci do você gosta — disse ele.
Não sei se ele se referia à bebida ou ao que ele me mostrou em seguida, tirando o calção. Largando a taça na mesinha de cabeceira, onde já estava a dele, eu segurei seu pênis duro. “Chupa um pouquinho”, pediu ele. Colocando na boca aquela carne viva de uns 14 cm, eu chupei como se não fosse a primeira vez. Porque era algo muito familiar.
Mas não me demorei. Porque não podia correr o risco de esgotá-lo. Não era para isso que eu estava lá; e sim, para dar a bunda.
E consegui.
19 de maio de 2008. Nesse dia, o Quarentão (que, na verdade, tinha mais de cinquenta anos) me colocou de bruços com um travesseiro debaixo da pelve, abriu bem as minhas pernas, passou um lubrificante no pênis e posicionou a glande à entrada de meu cuzinho.
Uma mistura de temor e ansiedade tomou conta de mim. Meu coração batia forte. “Agora é pra valer”, pensei ao sentir a pressão em meu ânus. Ele impeliu o pau, sentiu meu esfíncter contraído.
— Relaxa — disse ele com a voz suave. — Não vai ser a primeira vez. Você pode ter esquecido, mas o cuzinho não.
Relaxei. Ele pressionou de novo. Senti meu ânus se abrir, soltei um “ai!” e a glande entrou. Foi uma dorzinha boba. Em seguida, eu senti o pau do Quarentão entrando suavemente.
— Tá doendo? — perguntou ele.
— Não.
Deitando-se sobre meu corpo, ele me abraçou à altura do pescoço, para ter mais apoio. “Que cuzinho gostoso…” Eu sentia meu orifício dilatado e sabia-o redondinho, como um anel apertado ao redor daquele cilindro sensível que abria caminho em direção ao prazer. O prazer que eu lhe dei. Tendo-se ajustado à presença daquela carne dura e latejante, meu reto acolheu inteiramente o pênis do Quarentão, que eu senti todo dentro de mim. Eu estava dando o cu e, não sei por que razão, aquilo me dava orgulho.
— Está gostoso? — perguntou ele.
— Está…
Estava mesmo. Principalmente quando seu pau começou a ir e vir, lentamente, proporcionando uma sensação muito melhor do que quando eu enfiava o dedo para aliviar a coceirinha.
— Que cuzinho gostoso… — dizia ele entre gemidos.
Cuzinho gostoso. Meu cuzinho era gostoso. E estava dando prazer, um prazer enorme, que levava ao orgasmo.
— Ai! eu vou gozar — começou a dizer o Quarentão. — Eu vou gozar nesse cuzinho gostoso…
Seu pau foi para trás, voltou e parou. Então, como o pênis incha no momento da ejaculação, senti meu ânus se dilatar mais e não pude conter um ai! que foi abafado por seus gemidos. Afrouxando o abraço, o Quarentão descarregou em meu cuzinho de menina toda a carga de esperma gerada pela excitação que meu corpo lhe provocava.
— Foi muito gostoso — disse ele respirando fundo.
Ele me beijou a face em agradecimento pelo imenso prazer que eu acabava de lhe dar e seu pau começou a se retirar, auxiliado pela função natural do reto, que praticamente o expulsava. A sensação, porém, foi horrível. Eu sentia como se (desculpem a expressão) eu estivesse fazendo cocô. Foi tão forte a sensação, que, mal a glande passou de volta pelo anelzinho (ai!), eu levei instintivamente a mão para me certificar de que não estava cagada.
Não estava.
Nem o pau do Quarentão, que não viu necessidade de se lavar antes de se vestir. No caminho de volta, ele me deu um cartão com seu endereço comercial, um escritório de contabilidade, no centro da cidade.
— Tchau! — disse eu quando estávamos de volta ao ponto onde eu iniciara aquela viagem.
— Não vai querer nada? — estranhou ele.
— O quê?
— Não sei… dinheiro…
— Não — respondi. — Você já me deu o que eu queria.
Agora eu só queria ir para casa, onde me sentei no vaso sanitário, sentindo no ânus uma sensação que se assemelhava a dor. Mas não era propriamente dor. Ao relaxar para esvaziar a bexiga, defequei involuntariamente. Fiquei preocupada. Durante o banho, testei a elasticidade de meu ânus. Estava, realmente, muito receptivo aos dedos, que entravam com facilidade. Pela manhã, fiz de novo o teste. Tinha voltado ao normal.
Então, nua em frente ao espelho, apreciei meu corpinho. Os peitinhos ainda não davam sinal do formato que tomariam um ano depois. A xoxotinha parecia sorrir, de linda que era (e continua sendo). Fiquei de perfil. A bundinha, esta sim, pareceu mais alta e mais cheia, como dissera o Quarentão. Conferi com as fotos no computador. Era verdade. Por não lhe prestar muita atenção, eu não havia percebido que essa parte do meu corpo estava se desenvolvendo, tornando-se saliente, como a assinalar a entrada da terceira via que eu acabava de inaugurar na rota da minha concupiscência. Era uma via quente, estreita e macia, que em breve também começaria a me proporcionar lindos orgasmos.


Conto retirado da Casa dos Contos 

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